Colômbia permitiu a maiores de 14 anos casar sem autorização em 2021, no governo de Duque
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- Publicado em 12 de outubro de 2022 às 00:08
- Atualizado em 12 de outubro de 2022 às 00:13
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- Por AFP Brasil
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“Presidida por Gustavo Petro, esquerdista e apoiador do Lula (como vocês podem ver na segunda imagem), mais um país de esquerda, quando falamos sobre o futuro dos nossos filhos, vocês ainda acham graça né?”, diz uma das publicações que circulam no Facebook, Twitter e TikTok. Material com a alegação também foi enviado ao WhatsApp do AFP Checamos, para onde os usuários podem enviar conteúdos vistos em redes sociais, se duvidarem de sua veracidade.
Figuras públicas que apoiam o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) também compartilharam mensagens semelhantes.
Alguns usuários alegam que a decisão teria sido tomada pelo atual presidente colombiano, Gustavo Petro, insinuando que, caso o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito no segundo turno das eleições 2022, aprovação similar poderia ocorrer no Brasil.
Uma busca no Google por palavras-chave levou a um artigo publicado no dia 23 de agosto de 2021 em que se explicava que a Corte de Justiça da Colômbia havia analisado um caso específico de relacionamento entre um adolescente de 14 anos e uma mulher que já havia atingido a maioridade (18 anos).
A partir desse episódio, então, tornou-se legal que maiores de 14 anos pudessem se casar sem a autorização de pais ou responsáveis. À época, a decisão foi compartilhada pela conta da Suprema Corte colombiana no Twitter.
Em agosto de 2021, o presidente da Colômbia era Iván Duque Márquez, que ocupou o cargo até 7 de agosto de 2022. Em outubro de 2021, o então mandatário, integrante do partido Centro Democrático, visitou o Brasil e assinou acordos de cooperação entre os dois países junto ao presidente Jair Bolsonaro.
Gustavo Petro assumiu a Presidência da Colômbia em 7 de agosto de 2022. Membro do partido Colombia Humana, foi integrante da guerrilha M-19 e prefeito da capital do país, Bogotá, entre 2012 e 2015. O mandatário sinalizou apoio ao ex-presidente Lula nas eleições de 2022.
Durante a campanha eleitoral de 2022 têm circulado vários conteúdos envolvendo Gustavo Petro que já foram verificados pelo Checamos (1, 2, 3).
11 de outubro de 2022 Ajusta título.