Birkir Már Sævarsson, zagueiro da Islândia, teve de pedir liberação de fábrica de sal para jogar a Copa? Na verdade, não.
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- Publicado em 4 de julho de 2018 às 11:00
- Atualizado em 4 de julho de 2018 às 20:28
- 2 minutos de leitura
- Por Jérémie RICHARD, Jean-Gabriel FERNANDEZ
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Birkir Saevarsson trabalha em uma planta processadora de sal, e teve que pedir licença do trabalho para disputar o Mundial da Rússia? Isto é o que asseguram alguns artigos que circulam em meios de comunicação e nas redes sociais.
Birkir Saevarsson não é um mero jogador de futebol amador; desde dezembro de 2017 atua no Valur Reykjavik, o atual campeão local.
Björn Steinar Jónsson, diretor da Saltverk e amigo de longa data do jogador islandês, contou à AFP que “obviamente não trabalha nisso por dinheiro. Só queria ter interações sociais”.
Por outro lado, o jogador não teve que pedir licença do trabalho para disputar o Mundial. Quando assinou com a processadora, ficou claro que sua carreira nos esportes seguiria sendo mais importante. “Quando se candidatou ao trabalho, nos disse que se ausentaria durante todo o mês de junho (para o Mundial), mas não foi um problema negociar”, afirmou Jónsson.
Desde o fim de abril, Saevarsson distribui mercadoria aos clientes da empresa na região de Reykjavik e às vezes se ocupa de empacotar o produto. Não trabalha nos fiordes do oeste do país, onde fica a processadora, mas em um depósito situado na capital.
Depois de três jogos disputados, dos quais o primeiro resultou em empate de 1-1 com a Argentina e os outros dois em derrota, a Islândia - uma equipe revelação durante a fase de classificatória - se despediu do Mundial como última do Grupo D.
Ao retornar da Rússia, o zagueiro de 1,87 metro prevê voltar à rotina até agosto, quando começará formação universitária para se tornar analista programador.