Este jovem não planejava atentar contra escola em Mogi Guaçu, segundo autoridades
- Este artigo tem mais de um ano
- Publicado em 22 de março de 2019 às 19:20
- Atualizado em 22 de março de 2019 às 19:25
- 2 minutos de leitura
- Por AFP Brasil
Copyright © AFP 2017-2025. Qualquer uso comercial deste conteúdo requer uma assinatura. Clique aqui para saber mais.
“Jovem de 18 anos foi preso hoje em Mogi Guaçu intenção de cometer ato semelhante ao de Suzano na Escola Luiz Martini”, diz uma publicação compartilhada mais de 6.500 vezes no Facebook. A postagem mostra fotos de um adolescente e de armas brancas e de fogo que seriam usadas pelo jovem.
Verificamos a informação. Contatada pela AFP, a Guarda Civil de Mogi Guaçu afirmou que recebeu uma denuncia em 17 de março, sobre um jovem ter anunciado um atentado nas redes sociais. Após localizar sua residência, foi abordado por oficiais e declarou que tudo havia sido uma brincadeira de mal gosto. Em sua casa, guardas encontraram duas réplicas de plástico de arma de fogo.
Segundo um oficial da corporação, “não teria como ele realizar nenhum atentado” com os simulacros de pistola que possuía e as notícias veiculadas que afirmam que o jovem atacaria sua instituição de ensino “não tem nada de verdade” .
Contatada pela AFP, a Polícia Civil confirmou a informação. Ao ser detido, foi registrada uma ocorrência contra o jovem, tipificada em apologia ao crime. O maior de 18 anos responderá em liberdade.
Em um episódio que comoveu o país, no dia 13 de março, 2 adolescentes mataram 8 pessoas, feriram 10 e cometeram suicídio em uma escola de Suzano, na Grande São Paulo.
A polícia apreendeu no 18 de março 2 adolescentes suspeitos de planejar ataques contra suas respectivas escolas. Sem conexão entre si, os adolescentes planejavam entrar armados e provocar numerosas mortes: uma no Rio de Janeiro e outra em Pontalina, estado de Goiás, segundo autoridades dos dois estados.
Ainda que a ameaça de jovens com planos de atacar centros de ensino no Brasil seja uma realidade, as autoridades confirmaram que o jovem em Mogi Guaçu não tinha condições de atentar contra sua escola.