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A Caixa suspendeu a taxação do PIX para PJs; a cobrança é permitida pelo BC desde 2020
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- Publicado em 5 de julho de 2023 às 21:54
- 2 minutos de leitura
- Por AFP Brasil
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“Valor da taxa do Pix R$8. A partir de 19 de julho”, diz o texto sobreposto a um vídeo que circula no TikTok, no Instagram e no Facebook.
Na sequência, a apresentadora Adriana Reid, da Jovem Pan, anuncia que a Caixa Econômica Federal vai começar a cobrar tarifas por transações feitas por PIX.
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Por meio de uma busca por palavras-chave, o AFP Checamos localizou o vídeo original, com data de 20 de junho de 2023.
Na sequência viral, contudo, as falas da apresentadora e da repórter, Beatriz Manfredini, foram cortadas, omitindo a explicação de que a cobrança era voltada somente para pessoas jurídicas. Além disso, a medida foi suspensa logo depois do anúncio.
Entenda a taxação
Desde 2020, quando o PIX foi criado, o Banco Central permite que instituições financeiras taxem transações de pessoas jurídicas. Outros bancos, inclusive, já cobravam tarifas por esse tipo de operação.
Em 19 de junho de 2023, a Caixa anunciou que a partir de 19 de julho também iria tarifar transferências por PIX de pessoas jurídicas. Apenas as categorias de microempreendedor individual (MEI) e de pessoa jurídica pública não seriam taxadas.
Porém, a Caixa suspendeu a cobrança no dia seguinte para “ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação”.
A instituição também informou que a medida estava definida desde 2022 e que não foi implementada “devido à necessidade de adequação dos sistemas internos”.
Não há data definida para o início da taxação do PIX de pessoas jurídicas clientes da Caixa. Ao AFP Checamos, a assessoria de imprensa da instituição comunicou apenas que a taxação permanece suspensa.